É inútil lutar contra o tempo

As mudanças na língua são evidente no passar dos anos e é razoável que algumas vão sendo extintas dos meios comunicativos.

Acontece que alguns, não entendo o por que, estão fazendo campanhas para uma ressurreição de línguas que praticamente estão mortas e sem consentimento dos próprios falantes que por necessidades são obrigados a migrar para línguas mais disseminadas entre as populações.

Entendo que alguns governos atuam em um plano de realidade, tentando formar uma unidade na nação e proporcionando as populações, condições de comunicação muito mais efetiva.

Imagine uma casa com cinco pessoas e que cada um falasse uma língua, a comunicação seria de fato afetada, tornando o entendimento e as conclusões mais difíceis.

Da mesma forma em um país, onde muitas línguas ao mesmo tempo, produz uma confusão de entendimento, proporcionando a divisão entres os falantes. Como se diz, – converso com que me entende.

É notável que se reúnam especialista para estudos das línguas de um determinado país, rever suas origens e estabelecer um parâmetro de linguagem na atualidade.

Entretanto, usar este estudo para uma ação política é tirar-lhe a essência do trabalho, descaracterizando o sentido dos estudos e potencializando as finalidades políticas do mundo moderno.

É um contrassenso modificar a história para manipular e intensificar as ideias que são convenientes a determinados grupos. De um lado a outro, deveria prevalecer a verdade, e a história é preenchida com a verdade, a mentira sempre será ao seu tempo desfeita e manifesta de forma vergonhosa e que ainda ficará registrada para eternidade.

A questão das línguas se extinguirem é um processo natural, o homem sempre se posicionou-se a viver em grupos, e hoje isso não é diferente. Os grandes lideres mundiais são centralizadores na língua do seu povo tida como universal ao seu meio.

Agora, querer estancar essa realidade com o propósito utópico de fazer persistir várias línguas, dizendo que é a favor da cultura de determinado povo, é na verdade proporcionar as diferenças de entendimento, e, consequentemente as guerras.

E é certo que a linguagem é a maneira que as comunidades constrói suas ideias no espaço e no tempo, entretanto, também é certo, que ao chegar em certas condições de vida, essa mesma comunidade escolhe mudar e constituir outras formas de vida mais confortáveis em relação a comunicação e consequentemente as maneiras físicas da vida cotidiana, mudando assim, de forma, geralmente individual a linguagem e cultura em busca, sempre, de condições melhores de vida.

Descrever um caso individual em que a pessoa fale com pássaros, por que não tinha com quem falar, é mesmo se deixar fechar os olhos ao processo natural. Quem para no tempo é naturalmente excluído do mundo em sociedade.

Pode até ser uma pesquisa primorosa em termos históricos, mas usa-la para tentar por meios de manipulação influenciar pessoas de que o processo natural do fim das línguas não é natural, passa a ser mesmo uma real manipulação dos fatos históricos.

Sinais de hipocrisia é mesmo aceitar naquele momento por pressão da minoria participar da alimentação com carne sendo que ser vegetariano dar-lhe o direito de desfazer de amigo e familiares, quando confrontado a cerca do mesmo assunto. É só uma questão de interesses.

É mais uma vez o texto sendo usado de forma manipuladora, dando a informação e ao mesmo tempo mascarando as reais intenções, induzindo o leitor a tomar decisões contrarias as que tomaria com uma informação concisa e coerente com a realidade.

Assim, é preciso tomar maior atenção nas leituras, para não ser influenciado a acreditar e compartilhar de ideias que nos são vendidas a todo instante.

Aprimore, Melhore, Atribua Valor

Revise.

Fonte:https://www.nytimes.com/2022/06/11/world/asia/india-languages-ganesh-devy.html

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